
Por 8 votos a favor e 5 contrários ao parecer do TCM, prefeito de Jaguarari passa “limpo” pela Câmara de vereadores

As
contas em tela, que foram reprovadas inicialmente pelo TCM, acabou sofrendo uma
alteração após apresentação de pedido de reconsideração por parte do gestor,
vindo a ficar “aprovada com ressalvas”, mas que poderiam ser reprovadas pelo
Legislativo municipal, que outrora acompanhou de perto os inúmeros escândalos e
desserviços à população pelo então prefeito Everton Rocha.
Em
matéria veiculada pela assessoria de comunicação da prefeitura municipal, o
prefeito comemorou a postura daqueles que durante os processos de cassações
foram achincalhados, acuados, esculhambados, taxados de traidores e até
acusados de formação de quadrilha. O gestor disse que “o município está sendo
administrado com seriedade” e que seu governo sempre buscou “empregar o uso dos
recursos públicos em favor da população”.
Visto
as mais estapafúrdias justificativas apresentadas por parte dos edis, com
fulcro a convencer a população de que seus votos faziam jus a uma opinião
política, ficou a sensação explícita de que o chefe do executivo (prefeito)
pode “pintar e bordar” com o dinheiro público, inclusive massacrar a população
municipal com todo e qualquer ato de corrupção sem a menor preocupação quanto a
aprovação de suas contas.
Se
todos os atos lesivos, segundo investigações do MP e as três cassações praticadas
pelos próprios vereadores não forem argumentos e provas suficientes para
rejeitar a prestação de contas de um gestor com inúmeras suspeitas de
malversação do dinheiro público, o que seria necessário para tal?
Para
derrubar o parecer do TCM, eram necessários dois terços dos votos, ou seja, 9 (nove).
Votaram pela aprovação das contas os vereadores: Neném do Catuni, Franco Melo, Josimar
Zuza, Reges do Joel, Louri da Barrinha, Dourival Borges, Paulinho Morgado e
Márcio Gomes. Já os vereadores Budé, Zé Galego, Val do Jacunã, William Rogers e
Marcos Quito se posicionaram pela reprovação.
Ilustração: ASCOM-PMJ
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