
Acusado de superfaturar o São João de 2019, prefeito de Jaguarari, Everton Rocha, e mais três são denunciados a Justiça
Os
escândalos de corrupção não param de serem denunciados à Justiça, no Município
de Jaguarari. Mais uma vez, o prefeito Everton Rocha (PSDB) é denunciado à
Justiça sob a acusação de superfaturamento dos festejos juninos de 2019. Além
do alcaide, também o secretário de administração, Kledson José Pereira do Vale,
a secretária de educação, cultura, esporte e lazer, Edineia Ferreira da Silva e
o pregoeiro Getro Oliveira Amaral, formam o trio, que segundo a denúncia, teriam
auxiliado o gestor a lesar o erário público através de processos de
contratações repletos de ilegalidades insanáveis, o que os tornam inválidos.
Segundo
a denúncia, a qual tivemos acesso com exclusividade, o pregoeiro desclassificou
uma das empesas, justamente a que possuía o menor valor e traria economia para
os cofres públicos, ferindo, assim, a Lei 8.666/93, o que aumentou as despesas
em mais de R$ 162 mil reais somente com a estrutura.
No
quesito bandas, atrações que se apresentaram em Jaguarari em 2019, a valores
extremamente absurdos, se levar em consideração os valores praticados pelos
mesmos artistas em outras cidades, o resultado chega a um custo acima da média
que ultrapassa R$ 297 mil reais.
Levando-se
em conta os valores suspeitos praticados no São João de Jaguarari e São Pedro
de Pilar, em 2019, a denúncia supõe que os cofres da Prefeitura de Jaguarari foram
lesados, pelos denunciados, em exatos R$ 668.965,68 (seiscentos e sessenta e
oito mil, novecentos e sessenta e cinco reais e sessenta e oito centavos).
Se
aceita a denúncia e, caso sejam condenados, os envolvidos poderão ter penas de
privação de liberdade, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos,
multa, dentre outras.
Vale
salientar que o prefeito Everton Rocha já responde a processos no âmbito do MP
e TJBA pelos mesmos crimes, porém relativos aos festejos de 2017. Em uma delas,
Ele foi afastado por 180 dias, faltando agora o julgamento do mérito pelo TJ e
na Primeira Câmara Criminal do Judiciário Baiano, Rocha é réu, estando em aberto
um pedido de afastamento do cargo de prefeito, devolução de mais de 1,4 milhão
de reais e pedido de prisão.
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