
Jaguarari: Sem reajuste salarial e abarrotados de direitos negados, funcionalismo público decidirá se adere ou não a greve geral nesta quinta-feira, 13
Não é
de agora que os funcionários públicos da prefeitura de Jaguarari são expostos a
insensibilidade dos gestores públicos, sejam os que passaram ou o atual e,
diante de tantos direitos desrespeitados e negados, de reuniões sem propostas
viáveis, várias paralisações já foram realizadas com o objetivo de mostrar a
insatisfação das categorias com o executivo municipal, mas nem assim os seus
direitos foram respeitados.
Os
professores tiveram o piso salarial aumentado pelo Governo Federal em 6,81%, a
nível nacional, e este reajuste deveria ter sido incrementado no salário destes
profissionais já no início do ano, como fizeram diversos municípios Brasil
afora, no entanto, o ex-prefeito Everton Rocha, preferiu se preocupar em
defender-se do processo de cassação do que cumprir a Lei e repassar o piso aos
educadores e pelo segundo ano consecutivo ignorou todas as demais categorias e
não deu aumento algum.
O atual
prefeito, Fabrício D’Agostino, um jovem e promissor político, está perdendo a
oportunidade de quebrar os laços de hostilidade criados por seus antecessores
com o funcionalismo público. Ao invés de enxugar gastos desnecessários e o
inchaço da folha com contratações e nomeações desordenadas, abrindo assim
margem para conceder o aumento salarial e o pagamento do piso do magistério,
prefere seguir o exemplo de seus antecessores, que se impuseram como prepotentes,
arrogantes, irresponsáveis e que deixaram explícito o desprezo pelos servidores.
Caso
os servidores optem em lutar de forma mais contundente por seus direitos e entrem
em greve, a população será a maior prejudicada, principalmente os estudantes
que ficarão sem aulas e consequentemente o reflexo será refletido em mais uma
queda no IDEB.
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