
Por determinação do jurídico da prefeitura de Jaguarari empresa não paga e dezenas de famílias ficam sem as ceias de natal e ano novo
A procuradoria jurídica da prefeitura
de Jaguarari, administração Everton Carvalho Rocha (PSDB), notificou a empresa
Safira, responsável pelo transporte escolar da rede municipal de ensino, para abster-se
de efetuar os pagamentos dos proprietários de veículos que prestaram serviços
no mês de outubro e início de novembro durante a gestão do vice-prefeito
Fabrício D’Agostino.
A empresa Safira chegou a receber o
valor do serviço, mas ficou impossibilitada pela atual gestão, que alega, segundo
apuramos com alguns motoristas, precisar de um tempo para analisar possíveis
irregularidades contratuais e na prestação do serviço. Acontece que as dezenas
de pais e mães de famílias, proprietários e motoristas das linhas que
transportaram os estudantes e professores, nada tem a ver com a briga de egos dos
dois gestores, mas estão sendo penalizados por supostos erros alheios.
Após a notificação da empresa Safira,
por parte da procuradoria jurídica da prefeitura de Jaguarari, os pagamentos foram
suspensos e até o fechamento desta matéria nenhuma informação de data foi
confirmada. O concreto, até o momento, é que esta decisão da PJ condenou pais e
mães de poderem quitar as suas dívidas contraídas junto a postos de
combustíveis e oficinas mecânicas, assim como drenou o direito destas famílias
de realizarem suas ceias de Natal e réveillon, sem esquecer que, muitas
crianças ficaram sem receber presentes da Natal, já que seus pais não tiveram
seus direitos respeitados.
Mas em contrapartida, o prefeito e
sua família, com certeza não teve nenhuma dificuldade de cear com seus
familiares e curtirem a virada de ano bem longe da nossa querida e pacata Jaguarari.
E o respeito ao povo trabalhador
desta terra aonde fica?
Sequer a gestão municipal teve a
sensatez de colocar um pisca-pisca em algum ponto da cidade para lembrar que
estamos na época natalina.
Nas redes sociais, as cobranças ao
prefeito atual, feitas pelos proprietários de transportes e motoristas ecoam
como grito de socorro, que segue sendo ignorados há quase 60 dias.
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