
Mesmo sem tornar público o edital com a regras, prefeito de Jaguarari pretende licitar e contratar empresa para vistoriar edifícios e obras públicas
Na
série de reportagens sobre o superpacote de avisos de licitações que o prefeito
de Jaguarari, Everton Carvalho Rocha (PSDB) lançou no apagar das luzes de 2018,
trazemos para o conhecimento público o Aviso Nº 43/2018, marcado para acontecer
na segunda-feira, 21 de janeiro às 8h da manhã, sem a publicação do Edital com
as regras e requisitos para participar do certame. E mais uma vez a população
fica vedada de conhecer as especificações e necessidades desta licitação e também
o valor que poderá sair dos cofres públicos.
O
objeto, a grosso modo, deste pregão presencial, é contratar empresa especializada para a prestação de serviços técnicos
na elaboração de cadastros e vistorias de edifícios públicos, projetos de
arquitetura, engenharia e infraestrutura, orçamentos, fiscalização de obras e
outras atividades correlatas, no âmbito do Município de Jaguarari, conforma
especificações contidas no anexo I do Edital (o qual é oculto para a população).
Analisamos
o mesmo procedimento junto a prefeitura de Candeias/Ba, e notadamente percebemos
a diferença, conforme imagem abaixo, há na publicação um telefone para contato
e o endereço eletrônico onde todos os interessados podem ter acesso livre ao
Edital, fatores que não há em nenhum dos processos publicados pela prefeitura
de Jaguarari. A população pode ter a certeza que a prefeitura de Jaguarari está
sendo transparente nestas licitações? O que há por trás da ocultação dos
editais? Quais os objetivos permeiam esta conduta: vetar que a população tome
conhecimento dos detalhes (serviços e valores) que serão licitados e pagos? Por
que não publicar os editais?
Este superpacote
de Avisos de Licitações, publicados pelo governo “uma cidade para todos” não possui transparência, não cheira legalidade.
A gestão pública precisa entender que ela lida com recursos públicos e deve,
por força da Lei e da moral, ser clara, objetiva. Precisa expor de forma aberta
todas as nuances de seus atos. Limitar o teor dos editais por e-mail não os
tornam transparentes, pois é de conhecimento de toda a sociedade que grande
parte dos munícipes não dominam sequer o uso das redes sociais, quiçá enviar e
receber e-mails, ou o pregoeiro nomeado pelo prefeito Everton Rocha crer que
todos os jaguararienses tem correio eletrônico?
Vamos
continuar nas próximas postagens, mostrando os outros avisos de licitação que
foram publicados e cobrando a transparência.
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