
Jaguarari: Servidores “fantasmas” causam rombo nas contas do FUNDEB e recursos próprios
Há alguns meses atrás, a redação do Jaguarari Online recebeu informações que
o contribuinte jaguarariense estaria sendo lesado em aproximadamente 2 milhões
de reais ao ano, com o pagamento de salários a funcionários “fantasmas” no
serviço público municipal. Ao cruzarmos os dados e realizarmos uma pesquisa
mais detalhada, percebemos que o rombo nas contas públicas do município pode,
facilmente, ultrapassar o montante de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais)
ao ano. É um valor altíssimo que sai do bolso da população e que não retorna em
serviços e benefícios aos moradores.
A situação é gravíssima e requer
uma medida urgente do executivo, legislativo e judiciário. De acordo com
nossas apurações na folha de pagamento, a prefeitura mantém a vida luxuosa de
pessoas que não prestam qualquer serviço ao município.
São funcionários (as) em cargos de auxiliar
administrativo (com carga horária de 40h), recebendo normalmente, mas não trabalham.
Desvio de função, onde o cargo de
origem é auxiliar administrativo, mas recebe como professor (a), via FUNDEB 60.
Professores (as) com vínculo no
estado e município, que recebem pagamento dos dois, mas não trabalham
para o município.
Funcionários com 2 vínculos de 40h,
totalizando 80h, que trabalha 20h em um e 40h no outro, mas recebem como se
trabalhasse as 80h, algo impossível de ser realizado.
E por fim, servidores que recebem normalmente, mas não trabalham de forma alguma.
Agora te perguntamos:
1. As administrações anteriores não
sabiam desses casos?
2. A atual administração, que tem
um advogado à frente, vai perpetuar este vício?
3. Os funcionários que vestem a camisa
do serviço público continuarão sendo prejudicados por estes servidores “fantasmas”,
que se apoderam do dinheiro do povo, ilegalmente?
4. Seria este um dos motivos que
impede o aumento salarial dos servidores que realmente trabalham?
5. Os vereadores irão auxiliar o
prefeito na contenção deste “assalto” do dinheiro público ou o impedirão de
acabar com esta farra?
6. E o Sindicato dos servidores, defenderá
os que trabalham ou os que “mamam”?
7. Diante de tamanho “rombo”, o
Conselho Municipal de Educação aprovou durante todos estes anos, as contas por
quais motivos?
A população jaguarariense, que não
tinha conhecimento que está sustentando o luxo e a mordomia de funcionários “lagartas”,
vai ficar inerte ou vai partir para o “caça as ‘bruxas’”?
O cenário é revoltante e vergonhoso, precisa de um basta! O prefeito municipal, Fabrício D’Agostino, precisa agir imediatamente; precisa fechar a “torneira” do desperdício do
dinheiro da educação do município; precisa acabar com a boa vida de servidores
pilantras, que recebem e não prestam serviço algum ao povo.
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